Visto E-2

Visto E-2 americano: entenda como funciona e quais os passos para conseguir

O visto E-2 é uma oportunidade para empreendedores e investidores que desejam morar e gerir negócios nos Estados Unidos.

Por suas características, pode ser a porta de entrada para executivos e profissionais com qualificações exigidas para gerir um negócio.

Porém, não são cidadãos de todos os países que podem aplicar o E-2 nos EUA.

Além disso, esse visto possui uma série de requisitos para que um estrangeiro seja considerado elegível, como uma quantia substancial de capital a ser injetada em uma operação comercial.

Entenda neste texto o que é o visto E-2, quem tem direito, se é uma opção para brasileiros e alternativas a ele para trabalhar de forma legal e permanente nos Estados Unidos.

O que é visto E-2?

O visto E-2 é do tipo de não imigrante, o que quer dizer que é uma autorização temporária de trabalho e residência nos Estados Unidos.

É indicado para quem tem os recursos ou qualificações necessárias para investir em um negócio viável e lucrativo.

Ele permite que investidores estrangeiros entrem e permaneçam nos Estados Unidos com a finalidade de desenvolver e dirigir um negócio americano no qual tenham feito um investimento substancial.

Também se destina a profissionais estrangeiros que foram contratados para realizar funções executivas, de supervisão ou que possuam qualificações especiais indispensáveis para o funcionamento eficiente da empresa empregadora.

Como funciona o visto E-2 americano?

Para ser elegível ao visto E-2, é preciso ser cidadão de um país que mantém tratado de comércio e navegação com os EUA.

O Brasil não faz parte dessa lista.

Porém, brasileiros que possuem dupla cidadania de um país que integrante do acordo com os Estados Unidos, como Itália, Alemanha, Argentina ou Chile, podem ser considerados elegíveis.

O investidor deve ter pelo menos 50% de participação no negócio e exercer controle sobre ele só, desempenhando um papel ativo na gestão, estar envolvido na tomada de decisões e supervisionar as operações do dia a dia.

Já um profissional contratado pode também atuar em subsidiárias de tal empresa, desde que o relacionamento entre as organizações seja estabelecido, o cargo requeira habilidades executivas, de supervisão ou essenciais para seu funcionamento.

O negócio que receberá o investimento deve ser uma empresa real, ativa e operacional, que produz serviços ou bens com fins lucrativos, com potencial de crescimento e criação de empregos nos EUA.

Além disso, deve ter capacidade de gerar mais do que uma renda mínima de vida para o estrangeiro e seus dependentes, o que nos leva ao próximo ponto do visto E-2.

Ele não só permite que o estrangeiro conduza operações empresariais, como também possibilita que cônjuge e filhos solteiros menores de 21 anos o acompanhem, morando nos EUA pelo mesmo período.

Sendo um visto americano temporário, sua validade inicial é de dois anos, mas pode ser renovado pelo tempo que o investimento durar.

Qual o valor do investimento para obter o visto E-2?

O valor do investimento necessário para obter o visto E-2 não é rigidamente estabelecido, mas deve ser suficiente para tornar o negócio bem-sucedido e o estrangeiro ganhar mais do que um salário digno.

Um investimento é considerado substancial quando é grande em relação ao custo total de compra ou estabelecimento de uma empresa.

Além disso, garante o compromisso do investidor em desenvolver e dirigir o negócio para que seja bem-sucedido.

Quanto menor o custo da empresa, maior deve ser o investimento para ser considerado substancial.

Geralmente, investimentos acima de US$ 100 mil são considerados mais favoráveis ao visto E-2.

Como conseguir o visto E-2? Passo a passo

A solicitação do visto E-2 passa por um processo consular, mas antes de iniciá-lo, é preciso preparar:

  • Carta de apresentação descrevendo a empresa, as suas qualificações para dirigi-la e como ambos atendem aos requisitos legais para o visto E-2
  • Organograma de propriedade da empresa e todas as pessoas jurídicas e demonstrações financeiras
  • Plano de negócios com projeção financeira e de pessoal para cinco anos.

Já o processo consular consiste em:

  • Preenchimento de formulário de não imigrante (DS-160)
  • Pagamento de taxa
  • Agendamento de coleta de dados biométricos em um Centro de Atendimento ao Solicitante de Visto (CASV) e de entrevista no consulado de São Paulo
  • Preparação da documentação exigida
  • Comparecimento à coleta de dados e à entrevista.

A Vollare Immigration pode guiá-lo e acompanhá-lo em todas as etapas do processo de mudança para os Estados Unidos.

Atuamos desde o planejamento até a solicitação do visto, garantindo que todos os requisitos sejam atendidos e que o processo seja tranquilo.

O visto E-2 concede o Green Card?

O visto E-2 é de não imigrante, portanto, ele não concede a residência permanente legal, o famoso Green Card.

No entanto, com a possibilidade de renovação indefinida enquanto o negócio continuar atendendo aos requisitos, torna-se uma via interessante para quem deseja expandir seus horizontes e aproveitar o ambiente de negócios dinâmico dos EUA.

Ou seja, você poderá viver e trabalhar no país por um período prolongado e, nesse meio tempo, pode se qualificar para um visto de imigrante, que leva ao Green Card.

Por exemplo, você pode aumentar seu investimento em um negócio nos EUA para, no mínimo, de US$ 800 mil a US$ 1,05 milhão, dependendo se em uma região com alto índice de desemprego, e criar ao menos 10 novas vagas de trabalho em turno integral.

Nesse caso, você pode se tornar elegível ao visto de investidor permanente EB-5.

Ou você pode, com as suas qualificações, encontrar um sponsor, um empregador disposto a patrociná-lo em busca de um visto de trabalho, como EB-1, EB-2 ou EB-3.

Ainda, se você comprovar que possui habilidades excepcionais e de interesse dos Estados Unidos, poderá se qualificar para um visto EB-2 NIW, sem precisar de uma oferta de emprego.

Se você tem interesse no Green Card, não deixe de ver a dica no vídeo abaixo:

Tive o visto E-2 negado, e agora?

Ter o visto E-2 negado não é o fim da linha para o sonho de morar nos Estados Unidos.

Você poderá recorrer da decisão, apresentar documentação complementar ou realizar uma nova solicitação após sanar os problemas que forem apontados pelo oficial consular. 

Tudo vai depender dos motivos para a negativa apresentados.

Quais são as alternativas ao visto E-2?

Embora o visto E-2 não esteja disponível para cidadãos brasileiros, existem outras opções viáveis que permitem a entrada nos Estados Unidos com o objetivo de investir, empreender ou trabalhar. 

Uma alternativa é o já citado visto EB-5, que concede o direito de residência permanente (Green Card) a estrangeiros que investem em empresa americana e criam pelo menos 10 empregos. 

Outra opção é o visto L-1, destinado a transferências intraempresariais. 

Ele é indicado para empresários que possuem uma empresa no Brasil e desejam abrir uma filial, subsidiária ou afiliada nos EUA.

Isso permite a transferência de executivos, gerentes ou funcionários com conhecimento especializado para a nova empresa americana.

Já para empreendedores que ainda não possuem um negócio estabelecido, o visto O-1 pode ser uma opção.

Vale especialmente para aqueles que demonstram habilidades extraordinárias em áreas como negócios, ciência ou artes.

Por fim, brasileiros também podem escolher o visto B-1.

Ele permite viagens temporárias aos EUA para participar de negociações comerciais, conferências ou para explorar oportunidades de negócios, sem o intuito de se estabelecer permanentemente.

Seja qual for a sua escolha, é importante contar com uma assessoria de imigração experiente para explorar as melhores opções de visto para sua situação específica, oferecer suporte estratégico no processo, identificar as falhas e orientar em todas as etapas.

A assessoria de mobilidade global Vollare é uma excelente parceira nesse processo. 

Com experiência em imigração e vistos, podemos ajudá-lo a transformar seu sonho em realidade.

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