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Estudar no exterior: veja os passos para ser um estudante fora do país
Estudar no exterior é uma jornada que vai muito além dos livros e da sala de aula, é uma oportunidade de aprendizado que transforma não apenas o currículo, mas também a maneira como se enxerga o mundo e a si mesmo.
É o momento de explorar novas culturas, superar desafios, expandir horizontes, construir memórias inesquecíveis e fomentar um futuro acadêmico e profissional de sucesso.
Seja para aprender um novo idioma, cursar uma graduação, fazer uma especialização ou até mesmo se reinventar profissionalmente, estudar fora do país pode abrir portas que você nem sabia que existiam.
Com uma visão global, uma rede de contatos ampliada, novas habilidades profissionais e interpessoais e uma vivência única, você pavimenta o caminho para novas oportunidades de carreira e até mudança completa de vida.
Então, se estudar no exterior está nos seus planos, siga a leitura para descobrir como realizar esse sonho, saber como funcionam as bolsas, se é possível trabalhar e como obter um visto.
Como estudar no exterior?
Existem muitas maneiras de estudar no exterior e viver essa experiência transformadora que combina aprendizado, crescimento pessoal e vivência internacional.
Seja para cursar o ensino médio, fazer uma graduação, concluir uma pós-graduação, aprender um novo idioma ou adquirir uma certificação profissional, muitos países oferecem programas que atendem a uma ampla gama de interesses.
Cada opção se adapta a diferentes objetivos e momentos da vida, e possui características únicas e requisitos específicos, mas todas compartilham o mesmo potencial: abrir portas para um futuro mais global e cheio de possibilidades.
Para isso, é preciso uma preparação detalhada e estratégica, se planejar não apenas na organização documentos e cumprimento de prazos, mas mapear todo o caminho que levará você a alcançar seus objetivos acadêmicos e profissionais.
O planejamento envolve refletir sobre o curso que mais combina com seu perfil e metas, pesquisar universidades com excelência na sua área de interesse e compreender os requisitos de admissão, que variam de país para país.
Além disso, é essencial considerar aspectos financeiros, como custos de matrícula, moradia, transporte e alimentação, além de buscar oportunidades de bolsas de estudo ou financiamentos.
E, a não ser que você tenha uma dupla cidadania do país onde pretende estudar, vai precisar de um visto específico para esse objetivo.
Cada país possui um ou mais tipos de visto que permitem estudar, como os Estados Unidos que oferece três opções: F-1 para estudos acadêmicos e de idiomas, J-1 para intercâmbio e M-1 para cursos vocacionais e profissionalizantes.
Graduação
Para fazer uma graduação ou parte dela em outro país, em uma universidade renomada ou um destino atrativo, é preciso passar por um processo seletivo.
Isso pode incluir a realização de exames padronizados, como o SAT ou ACT nos EUA, redações, apresentação de histórico escolar, comprovação de fluência no idioma, como TOEFL ou IELTS para inglês, cartas de recomendação e entrevistas.
Além disso, muitas universidades valorizam atividades extracurriculares que você tenha realizado no seu país.
Se a sua intenção é frequentar os bancos acadêmicos de instituições como Harvard ou Yale, vai precisar de um visto F-1 ou J-1, dependendo da experiência escolhida.
Pós-Graduação
Seja para mestrado ou doutorado, optar por uma pós-graduação no exterior é uma decisão que vai além da busca por conhecimento acadêmico.
Trata-se de um passo estratégico na construção de uma carreira internacional, no desenvolvimento de habilidades especializadas e na vivência de um ambiente multicultural que pode transformar sua visão de mundo.
O planejamento, nesse contexto, assume um significado muito mais amplo e é preciso entender profundamente os objetivos que você deseja alcançar com essa experiência.
É preciso atender a requisitos acadêmicos específicos, como elaboração de projetos de pesquisa, preparação para exames de admissão (como GRE ou GMAT nos EUA) e cartas de motivação que transmitam sua autenticidade e paixão pela área de estudo.
Também é necessário comprovar fluência no idioma e mais uma vez, além de ser aceito pela instituição desejada e no programa escolhido, será necessário obter um visto de estudante F-1 ou de intercâmbio J-1 se o seu destino for os Estados Unidos.
Ensino médio
Há também a possibilidade de cursar o Ensino Médio no exterior, ou parte dele, para jovens que desejam vivenciar uma cultura diferente desde cedo.
Geralmente, programas de intercâmbio duram de seis meses a um ano letivo, período durante o qual o estudante frequenta uma escola local, muitas vezes vivendo com uma família anfitriã ou em residências estudantis.
Além do aprendizado do idioma, essa é uma oportunidade de imersão cultural, desenvolvimento de independência e preparação para ingressar em universidades internacionais.
Nos Estados Unidos, o aluno pode cursar o High School em escolas públicas ou privadas, dependendo do tipo de visto e programa.
Curso de idioma
Aprender um novo idioma no país onde ele é falado é uma das formas mais acessíveis e populares de estudar no exterior.
Há programas com aulas intensivas em escolas especializadas, ideais para melhorar rapidamente a fluência, mas você também pode optar por um programa de meio turno e um período de duração maior.
Muitos cursos combinam o aprendizado do idioma com atividades culturais e passeios.
Estudar inglês em cidades como Orlando, Nova York ou Los Angeles é uma opção popular, com escolas que oferecem programas voltados tanto para iniciantes quanto para nível avançado.
Para isso, você vai precisar de um visto F-1 nos Estados Unidos.
Cursos vocacionais ou técnicos
Se você quer aprimorar habilidades específicas, sem necessariamente obter um diploma, pode optar por estudar no exterior por meio de cursos vocacionais ou técnicos.
Programas de curta duração oferecem certificações em áreas como tecnologia, design, beleza, fotografia e tantas outras, permitindo a atualização profissional e a chance de fazer networking em um ambiente internacional.
Os EUA, por exemplo, possuem escolas técnicas e instituições que oferecem certificações reconhecidas globalmente, como cursos que vão da gastronomia à aviação.
Nesses casos, para viver essa experiência na terra do Tio Sam o visto necessário é o M-1 e, assim como os demais, requer ser aceito em uma instituição credenciada.
Como funcionam as bolsas para estudar no exterior?
As bolsas para estudar no exterior são uma excelente maneira de reduzir os custos e tornar a experiência mais acessível.
Elas podem ser oferecidas por governos, tanto brasileiro quanto do país de destino, universidades, organizações internacionais ou empresas privadas.
Essas bolsas podem oferecer cobertura completa, incluindo mensalidades e outros gastos com o curso, moradia e alimentação, ou cobertura parcial, referente apenas aos custos com os estudos.
Os critérios de elegibilidade variam de acordo com o seu tipo.
Por exemplo, nos EUA as universidades costumam ter programas de bolsas baseadas em mérito acadêmico, desempenho esportivo e necessidade financeira, dentre outros tipos.
Há também bolsas governamentais como Fulbright.
A inscrição geralmente inclui histórico acadêmico, cartas de recomendação, redações ou ensaios e, às vezes, portfólio, entrevistas e fluência no idioma do país, e abrem com meses de antecedência, exigindo planejamento prévio.
É possível estudar no exterior e trabalhar?
Alguns países permitem ao estudante internacional unir atividades acadêmicas com trabalho, como Irlanda, Canadá, Austrália e Estados Unidos.
As regras variam dependendo do destino, do tipo de visto e do programa de estudos e geralmente há limitações de carga horária, trabalho dentro ou fora do campus e vínculo com o curso.
Nos EUA, estrangeiros com visto F-1 podem trabalhar no campus desde o início das aulas, ou fora dele (OPT ou CPT) após um tempo de curso em atividades ligadas à área de formação, por meio turno em período letivo ou tempo integral nas férias.
Já estudantes de intercâmbio J-1 podem trabalhar em atividades diretamente relacionadas ao programa de estudos, geralmente em posições temporárias ou de estágio.
E aqueles que frequentam cursos técnicos ou vocacionais com visto M-1 podem realizar estágios práticos após a conclusão do programa.
É sempre necessário ter uma autorização prévia.
Como obter o visto para estudar no exterior?
O processo para obter um visto para estudar no exterior varia entre os países, mas geralmente envolve etapas como a obtenção de documentos da instituição de ensino, preenchimento de formulários, pagamento de taxas e, em alguns casos, a realização de entrevistas.
Para o visto americano, por exemplo, você precisa ser aceito em uma instituição de ensino, que irá emitir um formulário de acordo com a categoria (F-1, J-1 ou M-1) e então iniciar um processo consular, que envolve:
- Formulário DS-160
- Taxa
- Agendamento de coleta de dados biométricos e de entrevista
- Reunião de documentos, incluindo comprovação de recursos financeiros
- Comparecimento ao consulado
Solicitar um visto para estudar no exterior pode ser complexo, mas a Vollare está aqui para ajudar.
Oferecemos suporte completo, desde o planejamento até a aplicação, garantindo que você tenha um processo de imigração seguro e tranquilo.